As eleições presidenciais nos Estados Unidos, consideradas as mais importantes do século para os americanos, estão em andamento nesta terça-feira (5).
Pesquisas de boca de urna em estados cruciais revelam desafios significativos para a candidata democrata, Kamala Harris, devido à baixa aprovação do atual presidente Joe Biden.
Em Wisconsin, um estado-chave no chamado ‘cinturão da ferrugem’, a aprovação de Biden está em apenas 38%, abaixo de sua média nacional. Isso representa um obstáculo considerável para Harris, que busca suceder Biden na presidência.
Segundo o presidente da Ipsos nos Estados Unidos, Clifford Young, “um presidente com aprovação de 40% tem um pouco mais do que 50% de chance de ganhar a próxima eleição”.
Cenário nos estados decisivos
Enquanto isso, no Arizona, a aprovação de Biden está em 43%, ligeiramente acima da média, surpreendendo analistas que esperavam uma posição mais forte de Trump nesse estado.
Michigan, outro estado crucial, mostra Biden com 42% de aprovação, também um pouco acima de sua média nacional.
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O cientista político Christopher Garman, diretor-executivo para as Américas do grupo Eurasia, ressalta que “Wisconsin preocupa um pouco mais os democratas do que o Arizona preocupa os republicanos”.
Isso porque, entre os estados do Meio-Oeste, Wisconsin parecia o mais seguro para os democratas, e essa baixa aprovação sinaliza uma possível mudança no cenário eleitoral.
Impactos econômicos da eleição
A eleição americana também tem implicações significativas para a economia global e, particularmente, para países emergentes como o Brasil.
Garman aponta que uma possível vitória de Trump poderia levar a medidas protecionistas e anti-imigratórias, potencialmente gerando mais inflação nos EUA e fortalecendo o dólar. Isso dificultaria a capacidade de países como o Brasil de cortar juros e poderia pressionar ainda mais o câmbio.
À medida que a apuração avança, analistas alertam para uma noite potencialmente longa, com resultados que podem demorar a se consolidar.
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