O Talibã disse que espera “um novo capítulo nas relações” com os Estados Unidos após a vitória do presidente eleito Donald Trump.
O Talibã “expressa esperança” de que “o novo governo dos EUA adote uma abordagem pragmática para garantir avanços tangíveis nas relações bilaterais, permitindo que ambas as nações abram um novo capítulo de relações baseadas no engajamento mútuo”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Talibã, Abdul Qahar Balkhi, nesta quarta-feira (6).
O porta-voz observou que o Acordo de Doha, assinado em 2020, entre o Talibã e os EUA durante o primeiro governo de Trump “levou ao fim” do que ele chamou de “ocupação de vinte anos” das forças americanas no Afeganistão.
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Ele também pediu que Trump assumisse “um papel construtivo no fim dos conflitos atuais” no Oriente Médio.
A repentina tomada de poder pelo Talibã em todo o país em agosto de 2021 desencadeou uma retirada caótica do Ocidente e pôs fim abrupto à missão de duas décadas dos Estados Unidos no país.
Em setembro de 2021, o Talibã anunciou a formação de um governo interino de linha dura para o Afeganistão. Quatro homens que receberam altos cargos no governo já haviam sido detidos pelos Estados Unidos na Baía de Guantánamo e foram libertados como parte de uma troca de prisioneiros em 2014.
O que acontece com as ações judiciais contra Trump, agora eleito?
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