Em uma publicação em sua rede social, a Truth Social, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu que a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, e o ex-Secretário de Estado, Mike Pompeo, não farão parte do seu novo governo.
Na postagem, Trump escreveu que “gostou muito e apreciou trabalhar com eles anteriormente”, mas que “não os convidaria” para servir em sua administração.
“Eu não vou convidar a ex-embaixadora Nikki Haley, nem o ex-secretário de Estado Mike Pompeo, para se juntar à administração Trump, que está atualmente em formação. Eu gostei muito e apreciei trabalhar com eles anteriormente, e gostaria de agradecer a eles pelo serviço ao nosso país. FAÇA A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!”, publicou.
Haley foi embaixadora dos Estados Unidos na ONU no primeiro mandato de Trump. Ela também concorreu contra o presidente eleito para receber a indicação republicana nas primárias do partido, tornando-se uma opositora bastante vocal, e foi duramente criticada por ele por não ter deixado a disputa logo no início, como os outros candidatos fizeram.
Durante a Convenção Nacional do Partido Republicano em julho, Nikki Haley fez um discurso em que afirmou que “alguns americanos não concordam com Donald Trump 100% do tempo” e completou dizendo que sua mensagem a essas pessoas era simples: “você não tem que concordar com Trump 100% do tempo para votar nele”.
Trump apreciou o fato de Nikki Haley, no final, o apoiou e fez um apelo pela unidade na Convenção. No entanto, o ex-presidente ainda guarda animosidade em relação a ela devido aos ataques que ela fez contra ele durante as primárias do Partido Republicano, assim como sua decisão de permanecer na corrida mais tempo do que Trump acreditava ser apropriado, disse uma das fontes.
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Mike Pompeo
Pompeo considerou uma candidatura em 2024, mas nunca se lançou oficialmente à presidência contra Trump. Muitas pessoas próximas ao presidente eleito acharam que Pompeo fez um excelente trabalho como Secretário de Estado durante o primeiro mandato de Trump e argumentaram que ele merecia um lugar na mesa em uma segunda administração. No entanto, o relacionamento do presidente eleito com Pompeo azedou nos anos seguintes à saída de Trump do cargo. Pompeo pareceu alfinetar Trump durante um discurso no CPAC no ano passado, quando pediu aos eleitores republicanos que se afastassem de “líderes celebridades” com “egos frágeis”.
Nos últimos dias, Donald Trump questionou, em privado, a lealdade de Pompeo, além de se perguntar se poderia confiar nele para implementar sua agenda, relataram duas fontes familiarizadas com as discussões à CNN.
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