O Ibovespa futuro opera com queda nos primeiros negócios desta sexta-feira (19), à medida que investidores repercutem o anúncio do governo de contenção orçamentária de R$ 15 bilhões em 2024, ao fim de uma semana com incerteza nas principais economias e uma falha cibernética global.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na véspera que o governo fará uma contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano com o objetivo de cumprir as exigências do arcabouço fiscal.
Segundo Haddad, R$ 11,2 bilhões serão bloqueados para respeitar o limite de despesas públicas para este ano. Outros R$ 3,8 bilhões serão contingenciados para que a projeção de resultado primário do ano fique dentro da banda de tolerância da meta fiscal.
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Às 9h11, o índice futuro com vencimento em agosto caía 0,24%, aos 128.945 pontos.
Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,14%, S&P500 subia 0,08% e Nasdaq Futuro avançava 0,14%, após uma liquidação no setor de tecnologia provocada pelo aprofundamento das tensões comerciais entre China e Estados Unidos e incerteza sobre o futuro do presidente dos EUA, Joe Biden, na corrida presidencial.
Em meio a tudo isso, uma falha tecnológica global afeta as operações em vários setores, com as companhias aéreas interrompendo voos, algumas emissoras fora do ar e tudo, desde bancos até o setor de saúde, era prejudicado por problemas no sistema.
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O dólar comercial operava com baixa de 0,85%, cotado a R$ 5,539 na compra e na R$ 5,540 venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,25%, indo aos 5.546 pontos.
No mercado de commodities, os preços do petróleo operam em baixa, caminhando para um segundo declínio semanal, já que sinais econômicos mistos pesaram sobre o sentimento dos investidores e impulsionaram o dólar.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, registrando uma perda semanal, com a falta de estímulo concreto do maior consumidor, a China, e a fraca demanda sazonal por aço pesaram no mercado.
Já os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa, após uma rodada de perdas em Wall Street ontem, mas as chinesas driblaram o tom negativo.