As carteiras de renda fixa com prazos mais longos tiveram as melhores performances de julho entre os títulos públicos. Dados da Anbima mostram que o destaque do mês foram os títulos indexados à inflação (IPCA), com vencimento acima de cinco anos, refletidos no índice IMA-B 5+, que avançou 3,24%.
A carteira dos títulos indexados à inflação mais curtos, com papéis de até cinco anos (IMA-B 5), também avançou, porém menos do que a metade de seu similar, com alta de 0,91% no mês.
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Segundo Marcelo Cidade, economista da Anbima, o anúncio de congelamento de recursos por parte do governo e a expectativa de que o banco central dos EUA reduza os juros permitiu uma reprecificação mais favorável dos títulos de longo prazo.
No crédito privado, os papéis prefixados com vencimento superior a um ano também tiveram uma valorização maior em julho, chegando a 1,55% de rentabilidade na marcação a mercado. Já os de vencimento inferior a um ano avançaram apenas 0,94% no período.
No geral, os títulos públicos refletidos no Índice de Mercados da Anbima (IMA) renderam 1,36% em julho. No ano, acumulam rentabilidade de 3,81%.
Os papéis corporativos indexados à inflação também registraram o melhor retorno do mês de julho. O índice de debêntures incentivadas da Anbima (IDA IPCA infraestrutura) avançou 2,23% no mês, enquanto os títulos sem incentivo fiscal renderam 1,94% no mesmo período.
Já as debêntures pós-fixadas registraram um ganho de 1,25% em julho. No ano, elas são as que acumulam mais alta, segundo os índices da Anbima, com rentabilidade de 8,28%.
No geral, o IDA, que reflete todas as debêntures marcadas a mercado, teve alta de 1,64% em julho e 6,84% no ano.
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