O ministro das Finanças de extrema direita de Israel, Bezalel Smotrich, pediu ao procurador-geral do país que solicite liminares urgentes para impedir uma greve nacional planejada para segunda-feira (2).
Em uma carta endereçada ao procurador-geral, Gali Baharav-Miara, Smotrich argumentou que uma greve prejudicaria a economia durante a guerra e estabeleceria um precedente perigoso. O gabinete do procurador-geral ainda não comentou sobre o pedido.
Anteriormente, Smotrich disse que instruiu o departamento de salários do ministério das finanças a aprovar uma diretiva de que qualquer pessoa que se junte à greve na segunda-feira não será paga.
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A greve geral nacional foi convocada por Arnon Bar-David — o líder do maior sindicato trabalhista de Israel, conhecido como Histadrut — para pressionar o governo a garantir o retorno dos reféns em Gaza.
Smotrich disse que tal greve não tem nenhuma base legal, argumentando que é política e tem a intenção de influenciar “indevidamente” decisões políticas relacionadas à segurança do estado.
“Essas questões estão no cerne da autoridade do establishment político e não são objeto de uma greve dos sindicatos e não há conexão entre elas e as relações trabalhistas em Israel”, afirmou Smotrich na carta ao procurador-geral.
Bar-David prometeu que “toda a economia israelense fechará” às 6h da manhã, no horário local, de segunda-feira.
“Estamos em uma espiral descendente e não paramos de receber sacos para cadáveres”, disse o líder trabalhista em uma entrevista coletiva no domingo anterior (25). Bar-David argumentou que considerações políticas impediram o progresso em um acordo de reféns e “apenas uma greve chocaria”.
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