Enquanto o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, acumula perdas de aproximadamente 5% em 2024, o índice de BDRs da B3 (BDRX) acumula valorização de mais de 40% no ano. O desempenho desperta o interesse dos investidores no ativo.
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Conhecidos pela sigla BDR, os Brazilian Depositary Receipts são certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países, mas que são negociados aqui, no pregão da B3. É como se fossem valores mobiliários lastreados em papéis de companhias estrangeiras e, desde setembro de 2020, também brasileiras.
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O forte desempenho dos recibos em 2024 parece ter chamado a atenção do investidor Lincoln P, que enviou a seguinte mensagem para o InfoMoney:
“Estou considerando iniciar uma carteira de BDRs no valor de R$ 100 mil, mas tenho dúvida se seria um bom momento – dado o nível atual de volatilidade do dólar. Quantos BDRs deveria ter na carteira?”
Em resposta ao investidor, Fábio Murad, sócio da Ipê Investimentos, defende o investimento em BDRs como estratégia de diversificação da carteira e, consequentemente, de redução de riscos do portfólio.
“Essa diversificação ajudará a suavizar os impactos da volatilidade cambial e de possíveis riscos específicos de cada empresa”, explica. “Além disso, é crucial acompanhar de perto as condições macroeconômicas e ajustar sua carteira conforme necessário para otimizar o desempenho e mitigar riscos”, sugere Murad.
Em relação ao tamanho do portfólio, o especialista afirma que uma boa prática seria iniciar a carteira com pelo menos 15 a 20 BDRs de diferentes setores e regiões.
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