Advogados de Donald Trump conduziram uma investigação interna sobre alegações de que um de seus principais assessores, Boris Epshteyn, tentou obter ganhos financeiros por meio de sua influência com Trump e outros membros do círculo do presidente eleito, de acordo com várias fontes familiarizadas com o assunto.
A investigação interna, confirmada por uma diversas fontes e que não tem natureza criminal, apurou múltiplos casos em que Epshteyn teria solicitado pagamento em troca de promover candidatos para cargos na administração ou de oferecer conexões com pessoas relevantes para indústrias específicas no governo que se aproxima, disseram as fontes.
Em uma das ocasiões, ele teria solicitado até 100 mil dólares por mês em troca de seus serviços, conforme fontes familiarizadas com o caso.
As atividades alegadas de Epshteyn levaram os investigadores a fazer uma recomendação inicial de que ele fosse afastado da proximidade de Trump e que não fosse empregado ou pago pelas entidades de Trump, de acordo com duas fontes.
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Até a tarde de segunda-feira (25), a equipe de transição ainda não havia seguido a recomendação.
“Tenho a honra de trabalhar para o presidente Trump e com sua equipe”, disse Epshteyn em um comunicado à CNN. “Essas alegações falsas e difamatórias não nos distrairão de Fazer a América Grande Novamente.”
O suposto comportamento de um dos assessores mais próximos de Trump sugere parte da turbulência e dos conflitos nos bastidores do processo de transição, enquanto o presidente eleito e sua equipe formam a administração que assumirá.
Epshteyn, que sempre foi visto como um dos conselheiros mais leais de Trump, desempenhou um papel significativo na transição, participando de reuniões chave e apresentações de candidatos no resort Mar-a-Lago, em Palm Beach, Flórida. No entanto, sua presença frequentemente gerou divisões.
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