O futuro político de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL) permanece indefinido após o término de seus mandatos como presidentes das casas legislativas, previsto para fevereiro de 2025. A informação foi apurada pelo âncora da CNN Gustavo Uribe e divulgada durante o programa Bastidores CNN desta quarta-feira (25).
Segundo relatos de aliados próximos, ambos os políticos ainda não definiram seus planos para o próximo ano e aguardam a consolidação do cenário político nacional para tomar uma decisão.
Rodrigo Pacheco, atual presidente do Senado, já manifestou a intenção de cumprir seu mandato como senador até 2027. No entanto, aliados políticos sugerem que ele pode considerar uma candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026.
Esta decisão dependerá de uma série de fatores, incluindo o apoio do Palácio do Planalto e resultados favoráveis em pesquisas eleitorais.
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Dilema ministerial e eleições em Minas
Inicialmente, especulava-se que Pacheco poderia assumir um cargo ministerial no governo Lula, especialmente após recusar a presidência da poderosa Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
No entanto, o senador tem demonstrado incerteza quanto a aceitar um posto na Esplanada dos Ministérios, mesmo com a disposição do presidente Lula em nomeá-lo.
O principal dilema enfrentado por Pacheco e sua equipe é se a aceitação de um cargo em um governo petista poderia prejudicar sua imagem junto ao eleitorado de centro-direita em Minas Gerais, caso decida concorrer ao governo do estado em 2026.
Arthur Lira e as incertezas na Câmara
Arthur Lira, por sua vez, enfrenta um cenário ainda mais incerto. Apesar de não ter recebido convite oficial para integrar o ministério de Lula, alguns aliados defendem que ele seja chamado para manter sua relevância política.
No entanto, Lira enfrenta forte resistência no Palácio do Planalto, principalmente devido ao seu apoio a Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 e sua proximidade com a oposição.
Diante desse cenário, aliados de Lira sugerem que ele busque um posto de destaque na Câmara dos Deputados, seja em uma liderança ou em uma comissão importante.
O objetivo seria evitar o ostracismo político e viabilizar uma possível candidatura ao Senado Federal por Alagoas em 2026.
Apesar de Lula ter sinalizado apoio a uma eventual candidatura de Lira ao Senado em Alagoas, o atual senador Renan Calheiros, adversário político de Lira, recusou a ideia de uma chapa conjunta. Este impasse adiciona mais uma camada de complexidade ao futuro político do atual presidente da Câmara.
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