Bombeiros, policiais e as Forças Armadas mobilizaram-se para a região produtora de soja de Santa Cruz, na Bolívia, na terça-feira (10) e na quarta-feira (11), para combater graves incêndios florestais que devastaram terras agrícolas por semanas.
A Bolívia está se preparando para um ano potencialmente recorde de incêndios florestais, impulsionados pela seca e pelo desmatamento ligado à expansão da produção de gado e grãos, especialmente ao redor do próspero polo agrícola de Santa Cruz.
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Embora os incêndios estejam ativos há semanas, a fumaça em cidades como Santa Cruz e Cochabamba piorou recentemente, causando alguns dos níveis mais altos de poluição do ar globalmente.
Os incêndios forçaram o fechamento de escolas e interromperam voos comerciais. O presidente Luis Arce pediu ajuda internacional, prometendo que o governo “não vai parar” até que as chamas sejam extintas.
Wilber Melgar, um representante de um grupo indígena no território afetado pelos incêndios de Ibon del Beni, culpou os pecuaristas por usarem métodos de queimada para desbravar grandes áreas para a expansão de pastagens.