Dentre 66 países, o Brasil ocupa a 46ª posição em competitividade, de acordo com levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), lançado nesta quarta-feira (11).
Para Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan, um dos principais entraves que o país enfrenta é a falta de acesso a uma educação de qualidade, o que impede a capacitação das pessoas.
“Isso vira uma barreira para que consigam melhores postos de trabalho e um gargalo para as empresas que não conseguem mão de obra preparada para os novos tempos, à altura dos enormes desafios que as transformações tecnológicas impõem”.
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O país se encontra logo atrás de economias como Vietnã, Índia, Indonésia, Marrocos e África do Sul, mostra o Índice Firjan de Competitividade Global (IFCG).
O pódio do ranking é composto por Singapura, Suíça e Dinamarca.
“É urgente que o Brasil comece um movimento efetivo, com políticas públicas para reverter o quadro em que se encontra hoje: um gigante, que poderia andar lado a lado com as grandes potências mundiais, mas que fica atrás na corrida da competitividade porque não consegue aproveitar todo o seu potencial”, defende Caetano.
O Índice utiliza dados de 2023 do Banco Mundial e da Unesco sobre eficiência dos Estados, ambiente de negócios, infraestrutura e capital humano para determinar seus respectivos graus de competitividade.
O método de cálculo ainda foi utilizado para comparar o desempenho dos países analisados entre 2013 e 2023. Segundo o IFCG, o Brasil caiu seis posições em dez anos.
No quesito “capital humano”, o Brasil ocupa a 33ª posição; enquanto em “infraestrutura”, a 47ª.
Tanto nos pilares de “ambiente de negócios” (51ª) e “eficiência de Estado” (52ª), o país se encontra entre os dez piores colocados.
Estados do Sul e Sudeste lideram ranking de competitividade
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