O FBI informou que um dos principais advogados do presidente eleito Donald Trump teve o celular grampeado por hackers chineses, disseram três fontes familiarizadas com o assunto à CNN.
O esclarecimento faz parte de uma operação que tem como alvo os principais republicanos e democratas na política dos EUA e que está em andamento há meses.
O FBI informou ao advogado, Todd Blanche, na semana passada que os hackers conseguiram obter algumas gravações de voz e mensagens de texto de seu telefone, mas que nenhuma das informações estava relacionada a Trump, disse uma das fontes.
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O FBI forneceu a Blanche, que teve que começar a usar um número diferente após a violação, o que os hackers obtiveram, incluindo comunicações com a família, disse a fonte.
A CNN entrou em contato com o FBI para comentar o caso.
Blanche é o segundo de dois advogadas de Trump que podem ter sido alvos de hackers estrangeiros.
A CNN relatou em agosto que a advogada, Lindsey Halligan, foi alvo de hackers iranianos, embora o momento dessa tentativa e a extensão de qualquer violação de seus dispositivos ou contas permaneçam sem esclarecimento.
Hackers chineses também têm como alvo outras figuras importantes na órbita de Trump, incluindo o próprio presidente eleito e o vice-presidente eleito JD Vance.
Outros alvos incluem o genro de Trump, Jared Kushner, e o filho Eric Trump, membros da campanha Kama Harris e Tim Walz e membros da administração Biden, informou a CNN anteriormente.
O esforços dos hackers deixaram as autoridades de segurança americana nervosas devido ao profundo acesso que os hackers chineses obtiveram aos registros telefônicos e de chamadas de americanos famosos.
Autoridades dos EUA que investigam as ações dos hackers, que ocorreu por meio de invasões nas empresas de telecomunicações americanas AT&T, Lumen e Verizon, consideram que este é um dos ataques mais preocupantes relacionados à segurança nacional na memória recente.
O governo chinês negou as alegações dos EUA de que está por trás dos ataques.
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