O estoque das operações de crédito no Brasil cresceu 1,2% em novembro, quando atingiu R$ 6,3 trilhões. O Banco Central divulgou o relatório das Estatísticas Monetárias e de Crédito nesta sexta-feira (28).
Em 12 meses, o estoque das operações de crédito cresceu 10,7%. Segundo o relatório, o desempenho de novembro resultou em incrementos mensais de 1,4% na expansão de crédito para empresas, na comparação com outubro, e de 1% no crédito às famílias.
O saldo das carteiras de crédito destinadas às empresas aumentou 9,3% em novembro ante 8,6% em outubro. Já a carteira de crédito destinada à pessoas físicas desacelerou de 11,8% em outubro para 11,6% até novembro.
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Taxa de juros
A taxa média de juros das concessões atingiu 28,6% ao ano em novembro. É uma alta mensal de 0,5 ponto percentual. Em 12 meses, representa uma redução de 0,5 ponto percentual.
Nas operações destinadas às empresas, a taxa média de juros subiu 0,4 p.p. no mês e alcançou 19,4% ao ano. Já nas operações destinadas às famílias, a taxa média de juros aumentou 0,5 ponto percentual no mês, fechando em 33% ao ano.
O spread bancário – diferença entre as taxas médias de juros praticadas nas operações de crédito e o custo de captação – alcançou 18,6 pontos percentuais. É uma alta de 0,2 ponto percentual em comparação a outubro e uma queda de 1,4 ponto percentual em relação a novembro de 2023.
A taxa de inadimplência do saldo total de crédito alcançou 3,1% da carteira, quando se consideram os atrasos superiores a 90 dias. Por segmento, a inadimplência no crédito às empresas manteve-se estável em 2,3%. A inadimplência das famílias ficou em 3,7%.
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