O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), falou nesta quarta-feira (18) sobre uma reunião que teve mais cedo com representantes da agência de classificação de risco S&P. Segundo ele, o “rating” do país não esteve em pauta.
“A inflação, apesar do choque de oferta, está de certa maneira abaixo do que se previa”, comentou Haddad. “E estão perguntando sobre o impacto das medidas fiscais. Eu acredito que ele vai ficar próximo do que nós calculamos.”
A S&P foi a primeira agência de classificação de risco a movimentar o rating do Brasil durante o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Em entrevista coletiva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), também reiterou a necessidade de que as medidas de corte de gastos analisadas pelo Legislativo nesta semana não sejam “desidratadas”
Em julho do ano passado, alterou a perspectiva da nota, que estava em BB-, de estável para positiva. Alguns meses depois, em dezembro, a agência elevou o rating para BB – dois degraus abaixo do grau de investimento. A perspectiva para a nota é estável.
A reunião ocorreu entre as 10h e 11h desta quarta-feira, segundo a agenda oficial do ministro. Além de Haddad, o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, também participou do encontro.
Na terça-feira (17), o diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, também havia se reunido com representantes da agência.