A coordenadora da pós-graduação de Relações Internacionais da FESPSP, Flavia Loss, em entrevista ao CNN 360°, comentou a crescente pressão internacional para que países democráticos se posicionem em relação ao resultado da eleição presidencial da Venezuela.
Segundo a especialista, as nações democráticas estão sendo mais cobradas para adotar posicionamentos “mais firmes” sobre a crise política venezuelana.
Essa pressão se intensifica especialmente sobre países da América Latina, como Brasil, Colômbia e México.
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Apoio internacional e posicionamento de potências
Loss destacou que é improvável que haja um retrocesso no apoio da China e da Rússia aos resultados eleitorais na Venezuela.
A especialista explicou: “A China e a Rússia, primeiro que são países que estão mais distantes e também nós temos alguns questionamentos a respeito das democracias de ambos”.
Ela acrescentou que o impacto de uma possível mudança de posição desses países para o governo de Nicolás Maduro seria muito pequeno, uma vez que já confirmaram estar de acordo com os resultados das eleições venezuelanas.
Pressão sobre democracias latino-americanas
A grande pressão internacional, conforme apontado por Loss, recai agora sobre outros países democráticos da América Latina.
“Essa pressão que agora o Brasil sofre, assim como a Colômbia, o próprio México, para que tenha uma posição mais explícita e mais dura em relação a tudo isso que está acontecendo”, afirmou a coordenadora.
Este cenário evidencia a complexidade das relações diplomáticas na região e o desafio que as nações democráticas enfrentam ao lidar com a situação política na Venezuela, equilibrando princípios democráticos e interesses geopolíticos.
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