SÃO PAULO – Nos últimos anos, a taxa básica de juros subiu com força, indo de um patamar de 7,25% ao ano até chegar aos 14,25% ao ano atuais. Contudo, é praticamente consenso entre economistas e o mercado financeiro que esse ciclo de alta chegou ao fim. Por mais que a expectativa não seja de corte de juros na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) nesta quarta-feira (27), para os próximos meses está no radar uma queda na taxa básica de juros. Assim, como o investidor deveria se posicionar para se beneficiar desse movimento?
“Segundo o relatório Focus do Banco Central, a Selic deve ser de 13,25% no final de 2016 e de 12% no final de 2017. Portanto, segundo o mercado, temos uma expectativa de um corte de um ponto percentual ainda neste ano, o que pode gerar algumas oportunidades na renda fixa”, comenta André Albo, sócio da Alta Vista Investimentos.
Carollyne Mariano, sócia da Atlas Invest, comenta que o investidor pode buscar títulos prefixados no Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal, que estão com uma taxa atrativa atualmente, mesmo que tenham recuado em relação aos patamares que se encontravam antes.
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André Albo concorda e também aponta que existem bons títulos privados prefixados, como os CDB (Certificados de Depósito Bancário) que podem trazer boa rentabilidade. Vale lembrar que esses títulos contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) de até R$ 250 mil por investidor por instituição financeira.
Carollyne comenta ainda que não descartaria a bolsa de valores como uma boa escolha. “Com a queda de juros, empresas tomadoras de crédito tendem a se beneficiar, além de uma possível melhora na economia, com isso, haverá uma busca por melhores rentabilidades, visto que os juros cairão, então acho que alocar parte da carteira em bolsa, para os investidores que possuem esse perfil, me parece fazer sentido também”, explica.
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