SÃO PAULO – Mapear seus gastos, eliminar os desnecessários e priorizar as dívidas mais altas são as principais dicas de educação financeira que os especialistas dão. Para Ricardo Figueiredo, consultor do Vida Investe, em momentos como o atual, esses conceitos tradicionais podem ser melhorados.
“É preciso pensar fora da caixa para tentar entender enxergar coisas novas, em momentos como o da crise atual”, disse o especialista. Ele ainda indica que a educação financeira deve partir de três pilares – consumo, endividamento e poupança – e com ações específicas para cada um deles.
Esses, ainda segundo Ricardo, são os pontos capazes de despertar nas pessoas o senso crítico com relação a seus gastos e que “chegam a fazer uma economia”.
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Consumo
O executivo recomenda, para este pilar, evitar cair nas armadilhas dos produtos e serviços que são “top de linha”, principalmente os lançamentos eletrônicos. “A tendência é sempre ter o melhor pacote de TV a cabo, com inúmeros canais, e assistir menos da metade deles; igual a comprar sempre o último lançamento de smartphone e não utilizar todos os recursos”, explicou.
Outro ponto importante é aproveitar os programas de fidelidade do cartão de crédito. Pesquisas apontam que o Brasil é um dos países em que o consumidor mais deixa os pontos expirarem. O que não se lembram é que esse é um benefício e que inclusive pode gerar uma economia.
Endividamento
Além de recomendar e aconselhar evitar o crédito rotativo do cartão e sempre pedir descontos ou negociar a dívida, a principal dica é negociar um valor baixo de limite no cheque especial, para que esse seja utilizado exclusivamente em emergências – “esse não é um dinheiro seu, como muitas pessoas podem pensar”, disse.
Poupança
“A poupança surge a partir do equilíbrio entre endividamento e consumo cada vez mais necessário. Hoje é preciso poupar para o dia atual e para os dias futuros”, explicou Ricardo. Nesse aspecto, ele recomenda sempre poupar com metas e datas determinadas, para que todo o mês a mesma quantia seja investida.