Washington (Reuters) – As vendas no varejo dos EUA cresceram mais do que o esperado em julho, o que pode ajudar a acalmar temores do mercado financeiro de uma forte desaceleração econômica alimentados por um salto na taxa de desemprego.
As vendas varejistas aumentaram 1,0% no mês passado, após uma queda revisada de 0,2% em junho, informou o Departamento de Comércio nesta quinta-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo, que são em sua maioria mercadorias e não são ajustadas pela inflação, avançariam 0,3%, depois de terem sido relatadas anteriormente como inalteradas em junho.
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Sinais de que a demanda não está em colapso podem levar os mercados financeiros a reduzir as expectativas de um corte de 50 pontos-base na taxa de juros no próximo mês. As chances continuam a favorecer uma redução de 25 pontos-base, com a inflação subindo levemente em julho.
Os consumidores estão mantendo os gastos por meio da caça às pechinchas e da troca por substitutos de preços mais baixos.
As vendas no varejo excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação, aumentaram 0,3% no mês passado, depois de um avanço não revisado de 0,9% em junho.
Esse núcleo de vendas no varejo é o que mais se aproxima do componente de gastos do consumidor do Produto Interno Bruto.